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WEG recua no ano 15% e a pressão de queda segue; mas até onde pode ir a ação?

Weg recua em maio e amplia desvalorização acumulada no ano

Rodrigo Paz

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As ações da WEG (WEGE3) seguem pressionadas pela força vendedora e continuam operando com viés negativo tanto no curto quanto no médio prazo. Após registrar sua máxima histórica no fim de 2024, quando atingiu os R$ 59,30, o papel iniciou uma trajetória de baixa, que persiste ao longo de 2025.

Até o momento, em maio, acumula queda de 1,39%, sendo negociado a R$ 44,02. No ano, a desvalorização chega a 15,94%, refletindo a perda de força compradora e o predomínio do movimento de correção. A pressão aumenta com a aproximação da mínima do ano, em R$ 41,79 — região que, se rompida, pode abrir espaço para uma nova onda de vendas.

Para entender até onde o preço das ações da WEG podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica da WEG

Pelo gráfico diário, o movimento de queda permanece dominante, mesmo após um repique recente a partir da mínima do ano em R$ 41,79. No momento, WEGE3 negocia entre as médias de 9 e 21 períodos, o que exige atenção aos próximos candles para identificar a direção predominante.

O IFR (14) está em 46,39, o que indica uma zona de neutralidade — sem sinalização clara de sobrecompra ou sobrevenda. Na última sessão, a ação recuou 1,43%, fechando em R$ 44,02.

Para ganhar força compradora no curto prazo, o papel precisa superar a faixa de R$ 45,50 / R$ 48,00. O rompimento dessa resistência pode levar a ação até a média de 200 períodos em R$ 51,27, com alvos mais longos em R$ 53,81 e R$ 57,46.

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Por outro lado, caso perca a região de suporte em R$ 43,68 / R$ 41,79, o movimento de baixa tende a se intensificar, abrindo caminho para os suportes em R$ 39,37 e R$ 36,38, com alvos mais distantes em R$ 34,52 e R$ 33,57.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo Paz

Confira nossas análises:

Análise de médio prazo

A análise semanal reforça o cenário de baixa. WEGE3 forma topos e fundos descendentes e segue abaixo das médias de 9 e 21 períodos — ambas inclinadas para baixo, o que corrobora a força do movimento vendedor. A tendência iniciada no fim de 2024, após o topo histórico em R$ 59,30, continua vigente e sem sinais consistentes de reversão.

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A perda da mínima de 2025, em R$ 41,79, tende a acelerar ainda mais o movimento corretivo, com possibilidade de buscar os suportes em R$ 39,37 e na média de 200 períodos em R$ 37,93. Os alvos seguintes ficam em R$ 36,38 e R$ 31,71, com projeções mais longas em R$ 30,65 / R$ 29,00.

Para retomar a tendência de alta, será necessário um aumento de volume comprador e o rompimento da faixa de resistência entre R$ 45,12 / R$ 48,47. Acima desse patamar, os próximos obstáculos estão em R$ 50,85 e R$ 57,46, com alvo final no topo histórico em R$ 59,30.

Fonte: Nelogica. Gráfico semanal. Elaboração: Rodrigo Paz

Suportes e resistências da WEGE3

Suportes:

  1. R$ 43,68 – Suporte de curto prazo;.
  2. R$ 41,79Mínima de 2025; ponto decisivo. Rompimento pode acelerar o movimento de baixa.
  3. R$ 39,37 – Suporte técnico importante no gráfico semanal;
  4. R$ 37,93 – Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal;
  5. R$ 36,38 – Alvo projetado por Fibonacci; possível ponto de repique.
  6. R$ 34,52 / R$ 33,57 – Fundos anteriores; suportes de médio prazo.
  7. R$ 31,71 / R$ 30,65 / R$ 29,00 – Alvos mais longos .

Resistências:

  1. R$ 45,12 / R$ 45,50 – Faixa de médias móveis (9 e 21 períodos); primeira barreira para retomada da alta.
  2. R$ 48,00 / R$ 48,47 – Região de congestão recente; resistência de curto prazo.
  3. R$ 50,85 – Resistência intermediária antes da média de 200 períodos no diário.
  4. R$ 51,27 – Média móvel de 200 períodos no gráfico diário.
  5. R$ 53,81 – Topo anterior; alvo potencial em caso de recuperação sustentada.
  6. R$ 57,46 – Resistência forte no semanal, pré-topo histórico.
  7. R$ 59,30Topo histórico registrado no fim de 2024; principal resistência de longo prazo.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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